
Gilberto Cândido da Silva
August 28, 2023
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Pedro Freitas viveu uma boa parte da sua vida na Vila de Parede.

Pedro Freitas faleceu no Hospital de Coimbra (2016), onde viveu os seus últimos anos da sua vida, deixou uma vasta obra conforme se pode ver na nota biográfica.
Todo o artista, na sua genialidade, é um ser único.
É uma pessoa especial. A sua sensibilidade não conhece fronteiras. Ou por isso ou não, transversal e psicologicamente, na maioria, estes indivíduos transportam uma tristeza colada ao rosto como se fosse uma segunda alma.
No caso dos pintores, é como se fossem uma almofada de mata-borrão que absorve toda a melancolia, e só assim será possível transpô-la para a tela. Ou talvez, castigo de deus, é como se estes plagiadores de sentimentos não tivesse direito a usufruírem de alegria e felicidade.
Ora, em analogia, olhando para o rosto de Pedro Freitas, um pintor reconhecido pela europa inteira.
Podemos adivinhar na sua cara o tal sofrimento de que falava atrás. “A vida nunca me foi fácil”, diz-me em lamento. “Às vezes, neste labirinto existencial, tomei caminhos que não devia. Mas olhe que eu sou um bom pintor.”
Nota Biográfica do Pintor Pedro de Freitas
Percurso Académico e Artístico:
1971 – Frequência do Curso Superior de Pintura e Escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa.
1973 – Continuação dos estudos de Desenho (também Técnico e Publicitário), em Bruxelas.
1981 – Conclusão dos estudos de Pintura e Línguas na Universidade Eduard Kardely, em Ljubliana, capital Eslovénia.
1985 e 1986 – Compõe e produz pinturas sobre espelho numa fábrica de Veneza, Ilha de Murano.
1989 – A convite do Ministro da Agricultura e Pescas, fez restauro de pinturas murais, designadamente o do teto do Salão Nobre do Palácio Pombalino, situado na Praça do Comércio, em Lisboa.
Colaborou também (1977) na reconstrução do Teatro D. Maria II, fazendo desenho ornamental, sendo da sua autoria o desenho dos frisos.
Exposições:
De 1973 a 1997 – Realiza várias exposições nacionais e internacionais, nomeadamente nos seguintes países, cidades e galerias:
Galerie du Cinquantenaire (Bélgica, 1973); Boris Cedric Institute, Alpertur Gallery, Josef Stephan e Atrij Magistrata Gallery (Jusgolávia, 1981, 1982, 1982, 1982, respetivamente); Gallery Soleil Rouge e Gallery Naif (França, 1988 e 1988, respetivamente); L’Oblo Gallery (Itália, 1989); Centro Cultural Português (Suíça), Galeria Libris (Lisboa, 1983), Galeria Azul (Parede, 1984), Galeria Libris.






